quinta-feira, agosto 17, 2006

Porque às vezes o destino goza comigo na minha cara

E então ela disse que só percebeu o quanto gostava de mim quando me afastei. Foi aí que senti embater em mim uma locomotiva desgovernada, cheia de fotografias que não tirámos, cartas que não escrevemos, momentos que não passámos, planos em conjunto que não fizemos. Foi aí que pude ver, em fast-forward como nos filmes, um passado que nunca cheguei a viver.

(@ José González - Heartbeats)

1 Comments:

Blogger Flávio Gonçalves said...

Com gozos desses a imperial já não serve, convém ser caneca, de preferência das de litro.

9:15 da tarde  

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